1 – JOGADOR DE FUTEBOL CHAMADO DE “CRIOULO” POR JORNAL NÃO SERÁ INDENIZADO
2 – DISCÓRDIA ENTRE VIZINHAS ENSEJA OBRIGAÇÃO DE REPARAR DANO MATERIAL E MORAL
3 – AGÊNCIA DE VIAGENS É CONDENADA POR NEGAR ASSISTÊNCIA MÉDICA A CLIENTE
4 – INTERNAUTA DEVERÁ PAGAR INDENIZAÇÃO POR OFENSAS PUBLICADAS NA INTERNET
5 – DONA DE CASA QUE ENCONTROU PRESERVATIVO ABERTO EM EXTRATO DE TOMATE RECEBERÁ R$ 10 MIL POR DANOS MORAIS
Algumas pessoas procuram o dentista após descobrirem que estão com a cárie, o médico após não aguentarem mais aquele respectiva dor e, como não poderia ser diferente, o advogado após a aparição daquele problema.
É claro que existem situações impossíveis de prever o que acontecerá, mas se podemos evitar….
Poucas são as pessoas que se consultam com um advogado antes de concretizar algo, antes de dar aquele passo etc. O que deveria ser a regra, hoje é a exceção.
O importante é a prevenção, sempre. Se ela está ao seu alcance, não abra mão.
No cotidiano forense, a maioria dos profissionais concordam, por exemplo, que é mais barato fazer um contrato do que discuti-lo judicialmente depois.
Muitas acham que é um exagero consultar um advogado, só lembrando deste profissional em último caso, ou seja, quando o resultado negativo já se consumou.
A prevenção pode custar bem menos, tanto financeiramente quanto psicologicamente (principalmente).
Se você pode contar com uma assessoria jurídica e/ou com um advogado que lhe previna de dissabores futuros, então não pense duas vezes !
Fica a dica.
Abraço a todos !
P.S.: Previna-se em todos os sentidos, não só juridicamente.
Hoje, o que a grande maioria das pessoas procuram, é preço, tanto quando compram um produto ou contratam um serviço. Na advocacia, não é diferente.
Costuma-se dizer que ninguém procura um advogado para convidá-lo para tomar um café, um jantar etc. Quando procuram um advogado é porque problemas surgiram ou surgirão (tema de um post futuro).
Normalmente os advogados lidam com questões que são verdadeiros transtornos na vida das pessoas. Transtornos que trazem enormes dissabores, na grande maioria das vezes.
São eles (advogados), que solucionam os problemas que, muitas vezes, envolvem bens com valores inestimáveis, como a vida por exemplo. Portanto, é notório que lidam com muita responsabilidade.
Várias pessoas, realmente não podem pagar os honorários de um advogado, mas muitos que podem, acham ou acreditam que contratando um profissional “mais em conta”, farão melhor negócio. Toda regra tem exceção, ainda mais no Direito.
É verdade ! Existe a possibilidade de encontrar um profissional que cobra pouco ou muito pouco e que, de fato resolve o problema. Via de regra, como supradito, é uma EXCEÇÃO.
Pergunto: Será que devemos colocar tanta responsabilidade nas mãos destes profissionais?
Normalmente, quem cobra um valor baixo ou muito baixo, não presta um serviço de qualidade.
Se você procura um advogado pelo preço e não por suas qualidades como profissional, poderá mais tarde, ter mais problemas do que possuía quando o contratou. Sem contar, é claro, que poderá ter que procurar aquele advogado que achou caro, para resolver o problema que o “barato” lhe causou.
Você pode achar que como contratou o serviço de um advogado, mesmo que barato, por profissionalismo ele deve ser prestado com excelência, entretanto, muitas vezes, não é a realidade.
Também não é verdade que todo advogado que cobra altos honorários é um excelente profissional.
Uma vez um colega, advogado, narrou o seguinte:
Um determinado advogado cobrou R$ 50 mil, de honorários para resolver uma determinada ação.
O cliente ficou transtornado, pois achava que o valor cobrado era um absurdo, ante o problema apresentado.
O Advogado então sugeriu:
Caro Cliente, estou lhe cobrando R$ 50 mil, mas lhe garanto que o meu serviço será de R$ 50 mil;
Posso cobrar R$ 25 mil pelos meus honorários, mas lhe prestarei um serviço de R$ 25 mil;
Ou ainda, posso lhe cobrar R$ 10 mil, mas lembro que lhe prestarei um serviço de R$ 10 mil.
Ou seja, muitas vezes, o valor do produto ou serviço pode estar atrelado à qualidade do mesmo.
A melhor opção é contratar um profissional que lhe passa segurança, que saiba do que está falando. Deixe os valor dos honorários em segundo plano (caso possa, é claro).
Outra opção, é procurar um profissional que lhe dê a segurança, de que o que ele está lhe cobrando (um valor baixo, com relação a outros profissionais) não terá reflexo no serviço prestado.
Como diz o sábio ditado: “O barato, muitas vezes, pode sair caro.”
Um abraço !
João Raphael Imperato – Advogado
DIREITOem60" 